ABEEólica muda marca para oficializar atuação em eólica offshore e hidrogênio verde
Após ter recebido como associadas grandes empresas globais de eólica offshore, ABEEólica passa a se chamar “Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias”, oficializando, em sua marca, sua atuação para o desenvolvimento da eólica offshore no Brasil, assim como o interesse das suas associadas em hidrogênio verde.
A ABEEólica apresenta, nesta quinta-feira, 14 de abril, sua nova identidade visual e logotipo, fruto de um processo de modernização pelo qual a associação vem passando nos últimos anos:
“Esta nova marca representa um movimento que já estava em gestação há algum tempo, quando sentimos a necessidade de adaptar nossa imagem ao que estamos realizando no dia a dia. Como exemplo, cito que discutimos eólica offshore em nossos eventos há mais de cinco anos e temos um Grupo de Trabalho dedicado ao assunto há cerca de 4 anos. Estivemos ativamente envolvidos em todas as discussões públicas que resultaram no Decreto Nº 10.946, um passo crucial para a segurança jurídica da eólica offshore. Todo este trabalho é fruto do interesse do mercado e da evolução da tecnologia. Nos últimos anos, recebemos, como associadas, grandes empresas globais de offshore, como é o caso da Equinor, Ørsted, Ocean Winds, Total Energies, Qair, COP/CIP e Subsea7, dentre outras, e gigantes do setor de energia que estão investindo fortemente em transição energética para fontes renováveis, como é o caso da Shell. Além disso, entre nossas associadas, já temos grandes empresas que atuam em eólica offshore em outros países, como é o caso da Vestas, GE, Siemens Gamesa, Neonergia, Engie e EDPR, entre outras. E, para completar, temos associadas que atuam hoje em Onshore e têm se movimentado agilmente para fazer parte da cadeia offshore, como é o caso da Aeris. Fizemos um levantamento e constatamos que cerca de 60% das nossas associadas ou são empresas exclusivas de eólica offshore ou já atuam em offshore em outros países e têm interesse no mercado brasileiro ou são empresas que estão se preparando para participar desta nova cadeia produtiva – e isso inclui tanto empresas geradoras, como fornecedoras para a cadeia produtiva. Considerando tudo isso, era apenas uma questão de tempo até que nosso logotipo refletisse o que já somos na prática: uma associação que cuida de eólica onshore e offshore. E, para finalizar, junto com esta mudança, resolvemos incluir também ‘novas tecnologias’ em nossa marca, porque temos visto uma grande complementariedade no desenvolvimento da offshore com o hidrogênio verde e sistemas de armazenamento e queremos atuar de forma muito próxima às outras associações que já cuidam exclusivamente dessas novas tecnologias”, explica Elbia Gannoum, Presidente da ABEEólica.
O Grupo de Trabalho da ABEEólica que discute e promove o desenvolvimento da eólica offshore no Brasil tem 4 anos de atividade, conta hoje com 72 empresas que se encontram com regularidade para debater os principais temas de avanço do setor, analisar atuação de outros países, estudar dados de relatórios globais, produzir conhecimento para uma cadeia que está em pleno desenvolvimento e promover cooperação com embaixadas e consulados de países como Reino Unido, Dinamarca, Noruega Países Baixos, Alemanha, além de bancos de desenvolvimento, como Banco Mundial. As empresas do setor têm mostrado um grande dinamismo e já há mais de 100 GWs de projetos de eólica offshore em análise no IBAMA.
O Global Wind Energy Council (GWEC) tem uma atuação importante neste GT da ABEEólica, trabalhando de forma ativa para fomentar o desenvolvimento da offshore no Brasil. Como um dos frutos desta atuação conjunta de ABEEólica e GWEC, as duas instituições realizarão juntas, em 14 de junho, no Rio de Janeiro, o Brazil Offshore Wind Summit, um congresso em modalidade presencial que vai discutir os principais avanços da eólica offshore no Brasil. Em breve ABEEólica e GWEC divulgarão a programação do evento, que vai tratar de cadeia produtiva, cooperação internacional e segurança jurídica do setor.
O papel crucial da eólica offshore para enfrentar a emergência climática
Na semana passada, o Global Wind Energy Council (GWEC) divulgou seu GLOBAL WIND REPORT 2022, um relatório completo, detalhado e analítico do setor eólico mundial. O relatório destacou que a indústria eólica global teve seu segundo melhor ano em 2021, com quase 94 GW de capacidade adicionada globalmente no ano passado (dado apenas 1,8% menor do que a taxa de crescimento de energia eólica ano a ano em 2020). O GWEC considera que este é um sinal claro da incrível resiliência e trajetória ascendente da indústria eólica global. No entanto, o GWEC deixa claro no relatório, esse crescimento precisa quadruplicar até o final da década se o mundo quiser permanecer na rota dos 1,5°C e zerar as emissões líquidas de gases estufa até 2050.
“O alerta do GWEC é muito claro e a eólica offshore é vista como uma das apostas fundamentais para aumentar a velocidade de adoção da eólica, já que seus projetos costumam ser de grandes números e de alta eficiência. O Brasil, que tem um dos melhores ventos do mundo e já ocupa a sexta posição no Ranking Global de onshore, vai se destacar também no offshore, com um potencial impressionante e que passa facilmente dos 700 GWs de eólicas no mar. E, se adicionarmos a isso a importância que o hidrogênio terá para o setor energético num futuro não tão distante, nossas eólicas têm um caminho promissor e de muito, muito trabalho pela frente”, avalia Elbia Gannoum.
Nova marca e novo site
O novo logotipo da ABEEólica foi desenvolvido pela agência “weare424.com”, com o objetivo de modernizar a representação gráfica usada há vinte anos, sem perder o movimento básico das linhas que, no logo antigo, significavam o movimento do vento, mas trazendo mais clareza para a ampliação dos trabalhos da associação nos últimos anos. “Neste novo logo, fomos buscar referências na natureza e a ideia foi representar, no já conhecido desenho da ABEEólica, tanto os ventos onshore, na linha verde, como os offshore, na linha azul representando o mar, mostrando a união entre eles, num traço leve e mais atual”, explica Fernando Bacheschi, CEO da “weare424.com”.
Além da nova marca, a ABEEólica também está colocando no ar hoje seu novo site, reformulado pela Olivas Digital. “A ideia principal para este novo site foi destacar, em sua home, os principais dados de um setor que muda a cada semana, com a instalação de novos parques e crescimento de geração. Era necessário criar mais dinamismo para apresentar estas informações, além de mais leveza para o site, que também foi pensado de forma que possa crescer para acolher também informações de eólica offshore e do desenvolvimento do hidrogênio verde e de outras tecnologias. Assim como a ABEEólica, o novo site estará em constante evolução e o que estamos colocando no ar hoje é a primeira fase”, explica Felipe Oliveira, da Olivas Digital.
Contatos para imprensa
Selma Bellini
ABEEólica – Associação Brasileira de Energia Eólica
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