ENGIE conclui compra de complexo eólico na Bahia

A ENGIE concluiu hoje, dia 24 de novembro, a aquisição, por R$ 16,9 milhões, da totalidade do capital social das empresas que compõem o Complexo Eólico Umburanas, localizado em Sento Sé, Norte da Bahia, pagando a primeira parcela no valor de R$ 7,5 milhões à Renova. Com capacidade instalada de 605 MW, será o segundo maior parque eólico da ENGIE naquele estado. A equipe responsável pelo projeto está finalizando os preparativos para o início das obras de Umburanas, que fica em área contígua a Campo Largo. 

O cluster Campo Largo-Umburanas pode chegar a 1.400 MW eólicos, sendo 326,7 MW da primeira fase de Complexo Campo Largo, que está em plena implantação nos municípios de Sento Sé e Umburanas. Campo Largo tem potencial para desenvolver mais 474 MW e Umburanas pode chegar a 605 MW de capacidade instalada de geração eólica. A ENGIE também está desenvolvendo projetos para outros 200 MW de fonte fotovoltaica neste mesmo cluster. 

Essa operação, segundo o diretor-presidente da ENGIE Brasil Energia, Eduardo Sattamini, está em consonância com a estratégia do Grupo ENGIE de expandir seu parque gerador por meio de fontes complementares. “Queremos alavancar o crescimento sustentável no Brasil por meio de projetos de energia renovável”, disse o executivo. 

A primeira fase do Complexo Umburanas terá potência instalada de 360 MW e 144 aerogeradores, com investimento de cerca de R$ 1,8 bilhão. Os 245 MW remanescentes serão futuramente desenvolvidos pela empresa. “Desta primeira parte do projeto, destinamos 257,5 MW ao mercado livre e 102,5 MW já foram comercializados no Leilão A-5/2014”, explica Sattamini. 

Umburanas tem uma ótima sinergia com o Complexo Campo Largo. “Vamos usar as mesmas instalações de alojamento e parte dos profissionais mobilizados para fiscalização serão deslocados para Umburanas”, diz o diretor de Geração, José Laydner, responsável pela implantação de projetos. “Também vamos compartilhar o mesmo acesso externo, pela rodovia implantada pela ENGIE, e manter o mesmo gerente de projeto, bem como outros membros da equipe ENGIE na sede”. 

Sobre a ENGIE

A ENGIE desenvolve suas atividades (eletricidade, gás natural e serviços de energia) em torno de um modelo baseado em crescimento sustentável a fim de enfrentar os grandes desafios da transição energética para uma economia de baixo carbono: acesso a energia renovável, atenuação e adaptação às mudanças climáticas e uso racional dos recursos naturais.

O Grupo fornece soluções altamente eficientes e inovadoras para pessoas, cidades e empresas através do seu conhecimento técnico em quatro setores-chave: energias renováveis, eficiência energética, gás natural liquefeito e tecnologias digitais.

A ENGIE possui 153.090 colaboradores em todo o mundo e obteve receitas de € 69,6 bilhões em 2016. Cotado nas bolsas de Paris e Bruxelas, o Grupo está representado nos principais índices internacionais: CAC 40, BEL 20, DJ Euro Stoxx 50, Euronext 100, FTSE Eurotop 100, MSCI Europe, DJSI World, DJSI Europe e Euronext Vigeo (World 120, Eurozone 120, Europe 120 e France 20).

Sobre a ENGIE Brasil

No Brasil, a ENGIE é a maior produtora privada de energia elétrica no país, operando uma capacidade instalada de 11.059 MW em 31 usinas em todo o Brasil, o que representa cerca de 6% da capacidade do país. O Grupo possui 90%de sua capacidade instalada no país proveniente de fontes limpas, renováveis e com baixas emissões de gases de efeito estufa, posição que tem sido reforçada pela construção de novas eólicas no nordeste do país e por uma das maiores hidrelétricas do País, Jirau (3.750 MW), localizada no rio Madeira e que foi inaugurada em dezembro de 2016.

O Grupo também atua na área geração solar distribuída e oferece serviços relacionados à energia, engenharia e integração de sistemas, atuando no desenvolvimento de sistemas de telecomunicação e segurança, iluminação pública e mobilidade urbana para cidades inteligentes, infraestruturas e a indústria de óleo e gás. Contando com mais de 2.100 colaboradores, a ENGIE teve no país em 2016 um faturamento de R$ 6 bilhões.