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15 de fevereiro de 2018 Agência ABEEólica

Brasil sobe mais uma posição no Ranking mundial de capacidade instalada de energia eólica

País ultrapassou Canadá e ocupa agora a oitava posição no Ranking Mundial de capacidade instalada de energia eólica elaborado pelo GWEC – Global Wind Energy Council.

O Brasil subiu mais uma posição no Ranking de capacidade instalada de energia eólica elaborado pelo GWEC – Global World Energy Council e agora ocupa o oitavo lugar. O dado foi divulgado no “GLOBAL WIND STATISTICS 2017”, documento anual com dados mundiais de energia eólica que mostra que, em 2017, foram adicionados 52,57 GW de potência eólica à produção mundial, totalizando 539,58 GW de capacidade instalada. O gráfico abaixo mostra o crescimento mundial desde 2001:

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Na mensagem divulgada pelo GWEC junto com o relatório, a organização avalia como tem se dado o crescimento da energia eólica no mundo. “A energia eólica é a tecnologia com preços mais competitivos em muitos mercados pelo mundo, se não for na maioria deles, e o surgimento dos parques híbridos com energia eólica e solar, um gerenciamento de grid mais eficiente e tecnologias de armazenamento cada vez mais acessíveis começam a pintar uma imagem do que será um setor de energia completamente livre de fósseis”, avalia Steve Sawyer, Secretário Geral do GWEC.

No Ranking dos dez países com mais capacidade instalada total de energia eólica, o Brasil subiu uma posição e aparece agora em oitavo na lista dos maiores países, com 12,76 GW, ultrapassando o Canadá, que está com 12,39 GW. “O Brasil vem galgando posições no Ranking Mundial de Capacidade Instalada Total de Energia Eólica de forma consistente. Em 2015, nós entramos no Ranking em 10º lugar e, desde então, subimos uma posição por ano”, explica Élbia Gannoum, Presidente da ABEEólica (Associação Brasileira de Energia Eólica).

No ranking de nova capacidade instalada no ano, o Brasil está em sexto lugar, tendo instalado 2,02 GW de nova capacidade em 2016. Nesta categorização, o Brasil caiu uma posição, já que o Reino Unido subiu do nono para o quarto lugar, instalando 4,27 GW de capacidade de energia eólica em 2017. “Neste ranking, o que conta é o resultado específico do ano, então há bastante variação. Em 2012, por exemplo, estivemos em oitavo lugar e em 2015, ano de instalação recorde até agora para nós, estivemos em quarto lugar. A tendência é que a gente ainda oscile mais, visto que em 2019 e 2020 nossas instalações previstas são menores porque ficamos sem leilão por quase dois anos no período 2016/2017, o que vai se refletir no resultado de 2019 e 2020”, explica Elbia.

Veja, abaixo, os Rankings completos:

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“Temos hoje uma capacidade instalada que está quase chegando aos 13 GW, com mais de 500 parques eólicos e chegamos a abastecer 11% do País e mais de 60% do Nordeste, na época que chamamos de “safra dos ventos”, que vai mais ou menos de junho a novembro. Nos últimos anos, e especialmente no ano passado, as eólicas salvaram o Nordeste de um racionamento em tempos de reservatórios baixos e com bandeira vermelha. O Brasil tem um dos melhores ventos do mundo do mundo para produção de energia eólica e nosso fator de capacidade, que é a medida de produtividade do setor, passa do dobro da média mundial. Além disso, temos uma cadeia produtiva 80% nacionalizada, que investe e gera empregos aqui. No ano passado, por exemplo, foram cerca de 30 mil postos de trabalho. Todos estes dados são prova de um setor que vem mostrando sua maturidade. Até 2020, considerando apenas os contratos assinados e leilões já realizados, vamos chegar a 18,63 GW. Com novos leilões, esse número ainda vai crescer. Importante lembrar que, hoje, as eólicas são a opção mais competitiva de contratação, conforme resultado do último leilão, realizado em dezembro de 2017”, analisa Elbia.

“Além disso, as eólicas têm outros benefícios, que podemos resumir da seguinte forma: é renovável; não polui; possui baixíssimo impacto ambiental; contribui para que o Brasil cumpra o Acordo do Clima; não emite CO2 em sua operação; tem um dos melhores custos benefícios na tarifa de energia; permite que os proprietários de terras onde estão os aerogeradores tenham outras atividades na mesma terra; gera renda por meio do pagamento de arrendamentos; promove a fixação do homem no campo com desenvolvimento sustentável; gera empregos que vão desde a fábrica até as regiões mais remotas onde estão os parques e incentivam o turismo ao promover desenvolvimento regional”, finaliza Elbia.

Para acessar os dados completos do relatório do GWEC, clique no link: http://gwec.net/wp-content/uploads/vip/GWEC_PRstats2017_EN-003_FINAL.pdf

Veja release divulgado pelo GWEC aqui: http://gwec.net/the-great-energy-transition-gathers-momentum/

Para dados sobre a energia eólica no Brasil, consulte o InfoVento, o infográfico da ABEEólica que reúne os principais dados do setor: http://www.abeeolica.org.br/wp-content/uploads/2018/01/05_Infovento-online.pdf

Sobre a ABEEólica

A ABEEólica congrega mais de 100 empresas de toda a cadeia produtiva do setor eólico e tem como principal objetivo trabalhar pelo crescimento, consolidação e sustentabilidade dessa indústria no Brasil.

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