São Paulo, 16 de maio de 2025 – A Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias – ABEEólica publicou seu Boletim Anual 2024, trazendo um panorama completo do desempenho da energia eólica nesse ano e das perspectivas de expansão para os próximos anos.
Segundo dados do Boletim, o Brasil encerrou o ano com 1.103 parques eólicos e 11.720 aerogeradores em operação, um crescimento em termos de capacidade instalada de 10,8% em relação a 2023. A fonte segue como a segunda maior da matriz elétrica brasileira, responsável por 16,1% de toda a capacidade instalada do país. Em 2024 também foi o ano que passamos a marca de 33 GW de capacidade instalada, um marco importante para o setor. Entre os destaques do ano, o boletim mostra a sanção da Lei nº 14.801/2024, que estabelece o marco legal para a geração de energia elétrica offshore no Brasil, abrindo caminho para o desenvolvimento de novos projetos eólicos no mar.
Mesmo diante de um cenário desafiador para novos investimentos – marcado por juros elevados, excesso de oferta de energia e os cortes de geração de fontes renováveis – o setor conseguiu crescer, ainda que menos que o ano anterior. Para Elbia Gannoum, presidente executiva da ABEEólica, o ano foi muito desafiador: “trabalhamos muito em 2024 e tudo indica que trabalharemos ainda mais. Não saímos da crise eólica, mas os dois próximos anos trarão um novo recorte, um novo olhar com uma nova perspectiva.”
O Boletim Anual 2024 reforça ainda o papel estratégico da ABEEólica nas articulações institucionais, no diálogo com as instituições que decidem sobre a questão regulatória da indústria eólica, na internacionalização da agenda eólica e na consolidação de compromissos ESG por parte das empresas do setor.
Acesse o boletim aqui.
Apesar da crise do setor, o Brasil alcançou 33,7 GW de capacidade instalada em 2024 e mantém a energia eólica como segunda maior fonte da matriz elétrica nacional