ABEEólica
20 de junho de 2024 Agência ABEEólica

Diretor de Novos Negócios Marcello Cabral e o especialista em hidrogênio verde, André Themoteo acompanharam a votação no Congresso

A ABEEólica – Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias destaca que esta aprovação representa um passo importante para acelerar o desenvolvimento do mercado brasileiro de hidrogênio renovável (H2R), tanto para exportação quanto para consumo doméstico.

Com a regulação, o hidrogênio renovável tem potencial para se tornar eixo estratégico na transição energética e descarbonização dos setores produtivos, de diversos segmentos. Além de sustentável, pode ser utilizado em diversas aplicações, reduzindo drasticamente as emissões de gases de efeito estufa de setores de difícil descarbonização, tais como: fertilizantes nitrogenados, mineração, siderurgia, produção de metanol, de aço, transporte aéreo, marítimo e terrestre de veículos pesados, entre outros.

 “No contexto da transição energética justa e no processo de descarbonização, temas estes que estão na pauta mundial, o hidrogênio surge como o combustível vetor da transição energética. Ele é cotado principalmente para descarbonizar setores que hoje são de difícil descarbonização, como é o caso do setor de transportes pesados, caminhões e navios, e o setor siderúrgico” destaca Elbia Gannoum, presidente executiva da ABEEólica.

A abundância de energias renováveis, de vento de qualidade no Brasil e seu respectivo potencial eólico Onshore e Offshore abre uma janela de oportunidade para produção de hidrogênio renovável que coloca o Brasil como um dos grandes destaques e o país que produzirá o hidrogênio renovável mais competitivo do mundo. Há que se considerar especialmente a eólica offshore, cujos projetos são de grande escala, com alta produção de energia. A costa brasileira possui um potencial de mais de 700 GW conforme apresentado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) no Roadmap da Eólica Offshore e esta é a nova fronteira de aproveitamento energético no País ao lado do hidrogênio renovável.

Além do potencial de produção do Brasil e uso no mercado interno, vemos uma demanda global para o hidrogênio renovável. Há países que precisarão importar hidrogênio renovável e o Brasil pode se tornar um grande exportador deste combustível limpo.

Além disso, existem diversos planos anunciados no Brasil para o desenvolvimento de plantas de hidrogênio renovável. Segundo estudo da consultoria Mckinsey, o País poderá instalar uma nova matriz elétrica inteira até 2040, destinada à produção do H2R, trazendo cerca de R$ 1 trilhão em novos investimentos no período. Estes investimentos serão destinados à geração de eletricidade, novas linhas de transmissão e mais unidades fabris do combustível limpo e de estruturas associadas, incluindo terminais portuários, dutos e armazenagem. Isto mostra o interesse das empresas em investirem na cadeia do hidrogênio renovável no Brasil.

“Todos esses fatores fazem com que a ABEEólica comemore muito esse ato consciente da Assembleia Legislativa. Temos uma oportunidade única de, por meio do hidrogênio renovável, trazermos uma reindustrialização ao Brasil, fomentando investimentos sobre a cadeia de valor deste combustível em todo território nacional. Temos certeza de que, juntos, vamos conseguir contribuir para acelerar o desenvolvimento de políticas públicas capazes de garantir a produção de hidrogênio, e hidrogênio renovável, que atenda demandas internas e externas deste país, gerando emprego e renda para a sociedade.”, finalizou Elbia.

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