Energia eólica chega à sétima posição no ranking mundial de geração abastecendo 10% do Brasil
Informações divulgadas nos últimos dias pela CCEE (Câmara de Comercialização da Energia Elétrica) e MME (Ministério do Minas e Energia) colocam a energia eólica brasileira num novo patamar. Um dos dados é que, no mês de agosto, a geração de energia eólica foi responsável por 10% de energia da matriz elétrica brasileira, com 5.825 MWmédios, de acordo com a CCEE. Foi a primeira vez que a fonte atinge os dois dígitos de representação na matriz. O outro dado relevante é que o Brasil subiu mais uma posição e assumiu o sétimo lugar entre os países com maior geração de energia eólica no mundo, ultrapassando o Canadá, que caiu para a oitava posição. Os dados são do “Boletim de Energia Eólica Brasil e Mundo – Base 2016” produzido pelo Ministério e Minas e Energia (MME).
“Estes dados mostram que a fonte eólica está entrando numa nova fase. Já é absolutamente claro para a sociedade como um todo, para os técnicos que decidem o futuro do setor e também para os integrantes do governo que a eólica não apenas é uma escolha sustentável e financeiramente vantajosa, já que apresenta grande competitividade nos leilões, mas também é uma escolha segura. O que o Brasil mais precisa é de uma matriz diversificada e limpa, sendo que a inclusão de mais eólicas é fundamental nesse processo. Termos mais energia eólica no sistema tem se mostrado possível especialmente considerando que as ferramentas para trabalhar com a variabilidade natural da fonte eólica evoluíram muito nos últimos anos e hoje o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) atua com altíssima previsibilidade em relação à geração que vem dos ventos. Este cenário nos mostra que a eólica é uma fonte madura, segura e pronta para se expandir ainda mais na matriz”, explica Elbia Gannoum, Presidente executiva da ABEEólica.
O Brasil tem hoje mais de 12,3 GW de capacidade instalada em mais de 490 parques distribuídos pelo Brasil conforme mapa abaixo:
“Até 2020, o Brasil terá pelo menos 17,5 GW instalados, considerando apenas os leilões já realizados. Em dezembro, teremos dois leilões, um A-4 e um A-6, e esperamos aumentar mais este valor projetado, já que as eólicas têm se mostrado a fonte mais competitiva em leilões recentes”, resume Elbia.
Outro dado importante divulgado recentemente pela CCEE em seu boletim mensal mostra que a produção de energia eólica em operação comercial no Sistema Interligado Nacional – SIN, entre janeiro e agosto de 2017, foi 25,7% superior à geração no mesmo período do ano passado. No período, as usinas da fonte produziram um total de 4.032 MW médios frente aos 3.208 MW médios gerados no mesmo período de 2016.
“A geração eólica tem sido imprescindível num momento em que os reservatórios estão com níveis muito baixos, especialmente no Nordeste, onde a eólica tem chegado a atender mais de 60% da carga em alguns dias. No mês passado, por exemplo, tivemos um recorde de atendimento de 64% do Nordeste, num dia de semana, uma quinta-feira, o que é um dado muito relevante já que são dias de alta demanda”, lembra Elbia.
Para saber mais dados atualizados sobre energia eólica, acesse o InfoVento, o Infográfico da ABEEólica.
Para consultar as informações do Ministério de Minas e Energia na fonte, clique aqui.
Para consultar os dados mensais da CCEE, clique aqui.
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A ABEEólica congrega mais de 100 empresas de toda a cadeia produtiva do setor eólico e tem como principal objetivo trabalhar pelo crescimento, consolidação e sustentabilidade dessa indústria no Brasil.
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