As negociações começaram em meados de 2016, quando a empresa se aproximou do agente financeiro ainda em fase de adaptação, pois não investia no setor de energia eólica desde 2011, por decisão do Governo Federal. A iniciativa resultou em um dos primeiros projetos aprovados no período de “restauração” do BNB junto ao segmento. O pioneirismo da companhia combinado à competência e agilidade do banco transmitiram credibilidade à cadeia de stakeholders, criando uma forte tendência.
Erik Jenichen, CFO da Atlantic, aponta os quatro diferenciais do Banco do Nordeste: postura colaborativa do banco com as empresas responsáveis pelos projetos financiados, taxas de juros competitivas, celeridade processual e sistema pari-passu – desembolsos feitos de acordo com o andamento da obra. “É um quadripé pró-negócio”, destaca Jenichen.
No entanto, para a obtenção desse apoio a empresa deve estar de acordo com as políticas e procedimentos do BNB, percorrendo algumas etapas: aprovação de crédito e definição do rating da empresa , análise do projeto e aprovação do crédito da operação. O planejamento da empresa é outro fator fundamental para garantir o funcionamento do pari-passu entre os envolvidos.
A Atlantic, além de atender a todos os requisitos necessários, se orienta por princípios socioambientais sólidos, compondo um perfil empresarial ideal aos olhos do BNB. “Dessa forma, temos uma relação baseada em reciprocidade que acaba se tornando estratégica para futuros projetos”, revela o CFO.
Seguindo prazos à risca e se consolidando como referência em boas práticas, a companhia direciona sua expertise para a projeção de ativos sustentáveis e rentáveis, obtendo, além de investimentos, a confiança e a parceria de agentes financeiros como o Banco do Nordeste.