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9 de agosto de 2019 Agência ABEEólica

Novo conjunto eólico da ENGIE já está em construção na Bahia

Campo Largo 2 será o maior conjunto eólico da ENGIE no mundo, com 361,2 MW de capacidade instalada

As obras do Conjunto Eólico Campo Largo 2, na Bahia, estão em bom ritmo, depois da emissão da licença de instalação pelo Instituto Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) e das anuências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), no final de junho. Composto de 11 centrais, com 86 turbinas de 4,2 MW, Campo Largo será, quando em operação, o maior conjunto eólico da ENGIE, com uma potência instalada de 361,2 MW. O empreendimento, voltado para o mercado livre de energia, está sendo construído contíguo a outros dois conjuntos: Campo Largo I (326,7 MW) e Umburanas (360 MW). A ENGIE objetiva conseguir o registro de Campo Largo 2 no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo da ONU, contribuindo, desta forma, para uma matriz energética cada vez mais limpa.

“Quando entrar em operação comercial, Campo Largo 2 vai fazer com que a ENGIE ultrapasse 1 GW de capacidade instalada em energia eólica no Brasil. Um marco para a empresa, que colabora de maneira efetiva no processo de transição energética nacional e reforça nossa estratégia de crescer em energias renováveis”, diz o diretor-presidente da ENGIE Brasil Energia, Eduardo Sattamini. O investimento estimado é de R$ 2 bilhões e a expectativa é de que as primeiras unidades geradoras estejam operando comercialmente no final de 2020, com as últimas unidades concluídas em março de 2021. “Ao atingirmos a marca de 1 GW em eólica no Brasil estamos contribuindo de modo decisivo para o objetivo do Grupo ENGIE de colocar em operação 9 GW desta fonte de energia em todo o mundo em três anos, aumentando nossa geração renovável, como parte da nossa estratégia global”, comenta o CEO da ENGIE Brasil e Presidente do Conselho da ENGIE Brasil Energia, Maurício Bähr.

 

“Até o final deste ano a ideia é construir os acessos e a as áreas de montagem dos equipamentos, permitindo a execução das primeiras bases dos aerogeradores”, afirma Sattamini. São 75 km de acessos e 101 km de redes de média tensão. “Também teremos muitas atividades nas redes de média tensão e na ampliação da subestação existente”, complementa. O início da montagem dos aerogeradores está previsto para o final do primeiro semestre de 2020.

O maior desafio deste projeto é logístico, já que a magnitude dos equipamentos coloca a implantação do conjunto em um patamar ainda mais elevado. “As dimensões dos aerogeradores são maiores que as já existentes e a distância de transporte em alguns casos será superior a mil quilômetros”, explica o executivo. O aerogerador escolhido é o modelo Vestas V150, de 4,2 MW.

 

CLIENTES LIVRES – A geração de energia elétrica oriunda do conjunto será vendida 100% para o mercado livre. Isso significa que a ENGIE  está construindo este conjunto eólico sem a venda prévia de energia em leilões do governo federal. “Atualmente estamos com mais de cem contratos firmados no mercado livre para viabilizar o projeto”, completa Sattamini. Um deles é o contrato de 30 MW médios adquiridos pelo Grupo Claro, representado pelas marcas Claro, Embratel e NET, que viabilizaram o conjunto eólico no ano passado.

 

 

Sobre a ENGIE

 

A ENGIE é a maior produtora privada de energia elétrica do Brasil, com capacidade instalada própria de 10.211 MW em 61 usinas, o que representa cerca de 6% da capacidade do país. O Grupo possui 90% de sua capacidade instalada no país proveniente de fontes limpas, renováveis e com baixas emissões de gases de efeito estufa.

 

A ENGIE também atua na comercialização de energia no mercado livre e está entre as maiores empresas em geração fotovoltaica distribuída. A empresa possui ainda um portfólio completo em soluções integradas responsáveis em reduzir custos e melhorar infraestruturas para empresas e cidades, como eficiência energética, monitoramento e gerenciamento de energia, gestão de contratos de fornecimento de eletricidade, iluminação pública, sistemas de HVAC, telecomunicação, segurança e mobilidade urbana. Contando com 2.300 colaboradores, a ENGIE teve no país em 2018 um faturamento de R$ 9,3 bilhões.

 

O Grupo é uma referência global em energia e serviços de baixo carbono. Para fazer frente às mudanças climáticas, a nossa ambição é nos tornarmos líderes globais da transição para uma economia de baixo carbono para nossos clientes, em particular empresas e autoridades locais. Nós nos apoiamos em nossas atividades chave (energia renovável, gás, serviços) para oferecer soluções competitivas turnkey “as a service”.  Com os nossos 160.000 colaboradores, nossos clientes, parceiros e stakeholders, nós somos uma comunidade de Construtores Imaginativos, comprometidos a cada dia com um progresso harmonioso.

 

Receita em 2018: 60,6 bilhões de euros. O Grupo está cotado nas bolsas de Paris e Bruxelas (ENGI) e é representado nos principais índices financeiros (CAC 40, DJ Euro Stoxx 50, Euronext 100, FTSE Eurotop 100, MSCI Europe) e índices não-financeiros (DJSI World, DJSI Europe e Euronext Vigeo Eiris – World 120, Eurozone 120, Europe 120, France 20, CAC 40 Governance).

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